‘Um Amor de Vizinha’ traz o lado doce de ‘feras’ das telas

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Andréa Ciaffone <br> Do Diário do Grande ABC

Um velho chato e frio e uma senhora super emotiva. De cara, a perspectiva de isso virar um romance transformador das realidades dos dois parece remota. Entretanto, é nesta pequena chance e na presença de uma criança que se desenvolve a história da comédia romântica Um Amor de Vizinha, em cartaz.

Protagonizado por Michael Douglas, 70 anos, e dois Oscars, e Diane Keaton, 68, e um Oscar, a primeira lição que o filme transmite está na cara dos atores: o tempo realmente passa para todo mundo. Para quem viu Douglas no auge do seu viço em cenas tórridas como protagonista de Atração Fatal (1987) e Instinto Selvagem (1992), vê-lo cheio de inseguranças no papel de avô voltando ao mercado de relacionamentos já faz rir.

Diane Keaton funciona superbem no papel de mulher madura meio confusa com a perspectiva de voltar a amar – exatamente como fez em Alguém Tem Que Ceder, de 2003, em que contracenava com Jack Nicholson, atuação que lhe rendeu um Globo de Ouro e uma indicação para o Oscar. Na verdade, a comparação com o engraçadíssimo Alguém... é o que mais atrapalha Um Amor de Vizinha, que é um filme com momentos de riso, mas que tem como foco principal mostrar que as criaturas podem se metamorfosear para melhor em qualquer idade.




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