Edam, paraíso na Holanda

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repórter do Diário, Felipe Simões, conheceu a pacata Edam, em Amsterdam, e encantou-se com o lugar. Confira o relato e dicas do jornalista.

“Em 2014 fiz minha primeira viagem ao Exterior. Passei por capitais importantes, como Paris e Roma, por lugares paradisíacos, leia-se Mônaco e Nice, mas a cidade que mais me chamou a atenção foi a pequena Edam, na Holanda. A cerca de 20 quilômetros de Amsterdam, o município tem cerca de 7.000 habitantes e é refúgio para os que querem ficar longe da cidade grande.
Já no caminho para o local é possível perceber a beleza exuberante das fazendas. Parece cena de filme: pastos com muitos animais – vacas malhadas, com sino no pescoço –, e grandes árvores. No lugar da tradicional cerca de arame farpado, as fazendas são divididas por pequenas valas cheias d’água.
A cidade remonta cenas dignas de Woody Allen: ruas não muito largas, chocolaterias e queijarias artesanais, pequenas casas que, além das flores na porta, guardam bicicletas. Assim como em toda Holanda, este é o principal meio de transporte em Edam, já que a cidade é pequena, plana, e com extensas faixas exclusivas para ciclistas. As magrelas não são como as do Brasil, com freio no guidão. Lá, para brecar, é preciso pedalar para trás. No início é complicado, mas com o tempo pega-se o jeito.
Tivemos a oportunidade de conhecer a cidade com Dijk, um holandês simpático da Bike a Dijk, empresa que guia turistas pelas ruas da cidade. A primeira parada foi em uma eclusa, onde vimos pequeno barco utilizar o sistema para entrar no Markeermer. Nas palavras do guia: “o grande azul no mapa da Holanda”. Lá, ele explicou a história de Edam, antigo centro portuário e de comércio do país, por causa da localização. Boa parte da cidade é mais baixa do que o nível do mar e só existe por conta do sistema de diques – justamente o significado da palavra ‘dijk’, sobrenome do guia.
De lá, o passeio segue para um moinho usado como fonte de energia no século 18 e, então, por uma das várias pontes da cidade que, assim como Amsterdam, é repleta de canais. Algumas delas até se levantam para embarcações maiores passarem, chamando a atenção de turistas que registram o momento.
Na volta para o ponto de partida, Dijk explicou um pouco da cultura holandesa e deu dicas de lugares para ir em Amsterdam. Quando mencionava maconha (por lá o consumo é tolerado), ele sempre falava em terceira pessoa ou citava um ‘amigo’ que havia contado onde poderia comprar.
Se você estiver em Amsterdam, ache um tempo para ir à Edam. A viagem é curta e vale muito a pena pela receptividade das pessoas e pela sensação de tranquilidade.

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