O êxito de um médico com muito humor ácido

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Gustavo Cipriano <br> Do Diário do Grande ABC

 Lá se vão dois anos sem ir ao ar nenhum episódio novo com aquele médico ‘chato’ e ‘rabugento’. House, no entanto, continua com seu humor ácido e diagnósticos com os quais ninguém concorda presentes na grade do Universal Channel.Em 2014, o canal fechado completa dez anos de existência e, para comemorar, irá exibir hoje e amanhã uma maratona de episódios seguidos da aclamada série, que em 2008 chegou ao topo dos seriados de TV fechada mais assistido no Brasil.

A escolha da programação ficou por conta dos fãs, que votaram on-line. E o resultado deu origem a dez episódios selecionados, todos da primeira temporada. Entre eles, estão o primeiro piloto, o sétimo Fidelidade e o 18º Bebês e Águas Para Banho. Todos serão exibidos na ordem a partir das 14h.

O maior êxito de House M.D. se concentra exatamente em seu personagem central. O médico que leva o mesmo nome do seriado causa espanto e intriga na sua maneira de lidar com os pacientes. O doutor, interpretado por Hugh Laurie, se mostra com um certo distanciamento em relação às pessoas que trata e quase sempre tem uma visão dos casos que vai completamente contra a de seus colegas, mas que, na maioria das vezes, se mostra certa.

“Dr. House é um tipo de médico inusitado, que não se vê muito por aí. Ele tem inteligência enorme e, se vai contra os outros médicos, é pelo fato de instigá-los a procurar uma cura e investigar outras possíveis doenças no paciente. A série toda acaba sendo um prato cheio para mim, que sou biomédica“, diz a fã Amanda Sonnewend, de Diadema.

Após o fim da série, os atores do elenco seguiram caminhos diferentes no mundo artístico. Laurie se tornou cantor de Blues, já lançou dois discos e, inclusive, fez shows no Brasil no começo deste ano; Jennifer Morrison, que interpreta a doutora Allison Cameron, está no elenco da série Once Upon a Time e Olivia Wilde, a médica Remy Hadley, encabeçou diversos filmes desde então, entre eles Ella, concorrente ao Oscar 2014.




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