Desvendando Pitty

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Vinícius Castelli

Pitty – Cronografia: Uma Trajetória em Fotos
(Edições Ideal, 160 páginas, R$ 64,90)

Roqueira, baiana e destemida, a cantora Pitty ganha outra obra na sua carreira. Mas agora não se trata de disco, tampouco de DVD. O que invade às prateleiras é Pitty – Cronografia: Uma Trajetória em Fotos. O livro, que chega embalado em capa dura, conta em primeira pessoa a trajetória da artista desde sua infância, em Salvador, passando por trabalhos como o da banda Inkoma, da qual fez parte nos anos 1990.

Seu crescimento artístico também é bem ilustrado por meio de textos, com colaboração e prefácio de Luiz Cesar Pimentel, e de belas imagens. Quem assina a foto da capa é o profissional Otavio Souza. Bastidores de gravação de videoclipes, como o da canção Me Adora, também fazem parte das páginas. A grande surpresa são, justamente, as belíssimas, e muitas vezes curiosas, fotos que ilustram todo o livro, como as que mostram a cantora na praia quando criança, no camarim preparando repertório para show e, é claro, no palco, ao vivo, detonando em suas canções.

 

Moreira da Silva – O Último dos Malandros
(Sonora Editora, 308 páginas, R$ 39,90)

Impossível falar da história e da importância do samba sem citar Moreira da Silva. Carioca da Tijuca nascido em 1º de abril de 1902, o cantor e compositor ganha biografia assinada pelo jornalista e escritor baiano Alexandre Augusto Teixeira Gonçalves. A obra, que já pode ser encontrada nas livrarias, é resultado de três anos de pesquisa e de diversas entrevistas feitas com o artista, que morreu em 2000, vítima de câncer.

 

1973 – O Ano que Reinventou a MPB
(Sonora Editora, 432 páginas, R$ 49,90)

Em plena ditadura e longe da era dos festivais de música, o cancioneiro popular nacional não estava preso à bossa nova, tampouco ao tropicalismo. A MPB precisava se reinventar. Foi quando Ney Matogrosso e o Secos e Molhados apresentaram O Vira, Odair José surgiu cantando a respeito da pílula anticoncepcional e Caetano Veloso mergulhou no experimentalismo com Araçá Azul, hoje um clássico. O livro, organizado pelo jornalista Célio Albuquerque, aborda esse momento da cultura brasileira com fatos, relatos, depoimentos, registros e resenhas dos principais discos de 1973.




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