Tartarugas Ninja renascem no século 21

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Andréa Ciaffone <br> Do Diário do Grande ABC

Tartarugas. Ninjas. Mutantes. Adolescentes. De fato, é muito para absorver quando dito em único fôlego. Mas, respirar é o que menos dá tempo quando se coloca os óculos 3D para assisitir à super tecnológica versão do século 21 dos personagens que conquistaram o mundo nos anos 1990 e que estreia hoje nos cinemas.

Criados para os quadrinhos por Peter Laird e Kevin Eastman em 1983, a família de quelônios foi sucesso imediato. A primeira edição da história teve 3.000 exemplares impressos, pagos pela dupla de criadores. A segunda já somou 15 mil cópias. Em 1988, os quadrinhos viraram desenho animado e, em 1990, saiu o primeiro filme.

Agora, a família formada por Leonardo, Michelangelo, Raphael, Donatello e pelo roedor sensei Splinter volta repaginada por equipe que coleciona sucessos. A direção é de Jonathan Liebesman (Fúria de Titãs) a partir de roteiro de Josh Appelbaum e André Nemec (Missão Impossível – Protocolo Fantasma), e Evan Daugherty. A produção é de Michael Bay (da franquia Transformers). Para chegar aos efeitos visuais, foi preciso o trabalho de 400 artistas digitais. Megan Fox foi escalada para dar vida a April O’Neil, a destemida repórter de TV que é a musa dos guerreiros.

“Sou uma grande fã e queria muito fazer esse papel. (Na verdade) Nunca estive tão empolgada para fazer parte de um filme”, confessou Megan. “Adoro que cada tartaruga reflete diferentes traços de personalidade. Cada fã tem a sua favorita. Isso é realmente brilhante.”

Sabendo desta paixão das pessoas pelos personagens, o diretor e os responsáveis pelo roteiro reforçaram suas características. Leonardo tem o estilo do líder forte encarnado por Tom Hanks em O Resgate do Soldado Ryan, Raphael lembra o Clint Eastwood dos bang-bangs de Sergio Leone, Michelangelo o cômico Bill Murrey de Os Caça-Fantasmas, e Donatello o amante da lógica Spock, de Jornada nas Estrelas.

Jonathan Liebesman diz que ficou empolgado com a oportunidade de levar as Tartarugas aonde elas nunca tinham ido antes: no ponto onde a ação ao vivo se encontra com a alquimia digital. “Cresci com o desenho e adorava seu senso de humor. Antes de tudo, elas são divertidas”, relembrou. “Mas, com a tecnologia de hoje, sabia que poderíamos dar aos irmãos ninja a chance de realizar os grandes momentos de ação que as pessoas gostam de ver nos filmes”. disse. Mas, mesmo com toda a sofisticação da computação gráfica, o quarteto continua louco por uma boa pizza.




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