A incrível história de Tulum

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Juliana Bontorim <br> Especial para o Diário

Cada um pode imaginar o México da maneira como quiser. Tem quem pensa nas pimentas, outros nos sombreros e também no descanso em frente ao mar do Caribe. Mas a verdade é que ser mexicano é se aventurar por uma cultura rica de sabedoria. A começar por Tulum, termo maia para definir barreira ou parede.

Como o nome diz, o parque – aberto das 8h às 17h – está cercado de muralhas protetoras. Trata-se da única zona arqueológica estabelecida na beira do mar. As ruínas trazem consigo a história dos antigos construtores e as pedras datam de 1.500 anos. Tulum permanecia habitada até a chegada dos conquistadores espanhóis, mas foi abandonada durante o século 16. É o terceiro sítio arqueológico do México mais visitado, só aparece atrás de Teotihuacan e Chichén Itzá.

Um passeio por lá é o suficiente para observar o quanto os ‘engenheiros’ daquela época foram inteligentes e sábios. O sítio arqueológico é recheado de curiosidades, que são repassadas ao visitante com a ajuda dos guias (alguns falam em português, inclusive). Eles contam exatamente o que cada ‘prédio’ significou para aquela civilização. Um dos locais mais visitados é o chamado Castelo, que tem de fundo o belo mar do Caribe.

E TEM MAIS
Antes de começar o trajeto de pedras, que culmina em praia deliciosa, disponível para banhos de mar, é possível conferir feirinha charmosa com dezenas de itens maias. Destaque para o famoso calendário maia, oferecido para todos os gostos e bolsos.

Quem gosta de comprar deve lembrar que em toda Riviera a velha arte de negociar é parte integrante do passeio. Por exemplo, um souvenir – tequila de 100 ml, com dois copos apropriados para a bebida e um chapeuzinho mexicano – pode sair, em média, 15 US$, mas com a pechincha, dá para levar até por US$ 8.

Outra atração da natureza são as iguanas, que deixam os turistas curiosos e alvoroçados. Os animais costumam dar o ar da graça por lá, adoram comer flores e se atraem pela cor vermelha, o que faz com que elas não fujam dos humanos.

Parque Xel-Há é passeio obrigatório - Se você gosta do contato intenso com a natureza, Xel-Há é o local ideal. Trata-se de parque ecológico, considerado o maior aquário do mundo por causa de suas 70 espécies marinhas e de água doce. Por isso, não dá para deixar de praticar o snuba, tipo de mergulho, no qual é possível nadar livremente – respirando por meio de um tanque que está na superfície.
Outras formações naturais, como os cenotes, lagunas e cavernas, são prato cheio para os aventureiros de plantão. A tirolesa aquática é uma das atividades que fazem o dia parecer interminável por lá. Não gosta de muito agito? Aproveite as redes e cadeiras de repouso para descansar.

Xel-Há é tão intenso que é recomendado reservar, no mínimo, cinco horas para aproveitar o parque. Não esqueça de levar roupa de banho, toalha, uma mudança de roupa e usar bloqueador solar, claro, 100% biodegradável. O restaurante mexicano do local é boa opção para o almoço, com destaque para pratos como guacamole e tacos.




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