Como evitá-las?

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Paula Forster

O planejamento financeiro é o primeiro passo para organizar as despesas que envolvem os custos fixos mensais e o consumo esporádico de bens e serviços. 
 
 
Segundo Donato Stillo, diretor de operações da Intervalor, hoje em dia há a facilidade de se organizar a partir de aplicativos gratuitos de smartphones que também dão dicas de como utilizar o dinheiro sem comprometer o orçamento familiar.
 
Confira algumas dicas para curtir 2014 sem apertos:
 
Como organizar os gastos?
 
Inicialmente é de extrema importância que o consumidor saiba organizar suas despesas financeiras, que envolvem os custos fixos mensais bem como o consumo esporádico de bens e serviços, sendo que para isso é necessário colocar em prática o já conhecido planejamento financeiro, executando o simples cálculo de quanto está se gastando diante dos proventos mensais. Atualmente os smartphones possuem aplicativos gratuitos que ajudam na organização financeira e dão dicas de como utilizar seu dinheiro de forma a não comprometer o orçamento pessoal/familiar.
Em um momento de grande incentivo do Governo ao consumo, por vezes torna-se difícil a execução do planejamento financeiro, pois a abundância do crédito acaba por incentivar o consumo e levar as pessoas a adquirir bens e serviços não indispensáveis, dando a falsa impressão que a qualquer momento poderão renovar sua linha de crédito para liquidar uma dívida do passado, que talvez tenha sido contraída por impulso. Mas, é importante lembrar que uma dívida, por menor que seja, pode levar a restrição juntos aos órgãos de proteção ao crédito, e pôr fim a aquisição de novos créditos até que a situação seja regularizada. 

Como calcular se o financiamento cabe no meu orçamento?
 
Ao contrair um financiamento é primordial ter conhecimento das taxas envolvidas na operação, bem como pesquisar em outras Instituições Financeiras taxas melhores, fazendo com que o valor das parcelas e o prazo acordado caibam dentro do orçamento, lembrando sempre de se assegurar que a data do vencimento da parcela esteja adequada ao seu fluxo de recebimento mensal. Vale ressaltar também a importância de considerar despesas extras agregadas a compra do bem, como por exemplo, na aquisição de um automóvel, devem-se considerar despesas com seguro, manutenção, impostos, etc.
 
Entrei no vermelho. O que fazer para sair dessa situação?
 
Em um eventual descompasso financeiro que leve à inadimplência, a dica mais valiosa é sempre procurar a Instituição credora, ou um representante legal da mesma, para uma negociação. É bom lembrar que se algo foi comprado ou consumido, o mesmo deve ser pago e, portanto, é importante ter a consciência que uma renegociação de uma dívida requer comprometimento por parte do inadimplente, que deverá reorganizar suas finanças para cumprir com o acordo firmado.
Para uma reorganização financeira e liquidação de débitos vencidos, caberá ao consumidor se privar, temporariamente, de realizar hábitos como ir a shoppings, viajar, comer fora de casa, etc, sendo que ao final deste período, o alívio mostrará que valeu a pena se abdicar de algumas hábitos, que nos levam a um consumo excessivo, para poder deitar e dormir tranquilamente.
 



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