Distúrbios da afetividade

Envie para um(a) amigo(a) Imprimir Comentar A- A A+

Compartilhe:

Gabriella Leone

A vida afetiva tem sua importância desde a fase infantil do ser humano e determina o crescimento e desenvolvimento de cada um. Ou seja, uma criança se desenvolve melhor quando recebe carinho e segurança. A criança que é privada de afeto por parte de seus criadores tem mais probabilidade de manifestar transtornos mentais durante a fase infantil ou às vezes as manifestações ocorrem apenas na fase da adolescência ou até mesmo adulta.

 
Os transtornos mentais e algumas doenças como as depressões, fobias, somatizações e ansiedades estão diretamente relacionados ao afeto, memórias, recordações e experiências que uma pessoa viveu. Por isso, são considerados Distúrbios da Afetividade. Entre eles encontramos os Afetos Expansivos, ou ainda nomeados de afetos agradáveis, e os Afetos Depressivos, os desagradáveis. Os distúrbios citados a hipertimia - afetos expansivos - e a hipotimia – depressão - estão entre os principais pontos a serem estudados. 
 
Na Hipertimia, estado exaltado de ânimo, é comum o portador ser otimista, expansivo e confiante. A pessoa com hipertimia costuma ser cativante, falador, aumentando o ritmo e volume da fala, vivaz, criativo, irônico, com apetite sexual e vaidoso. Apesar de serem acelerados e mostrarem felicidade e empolgação elevada, não chega a atrapalhar ou ter grandes consequências na vida de quem apresenta os sintomas.
 
Já a Hipotimia ou depressão, é o contrário da hipertimia, ocorre à exaltação dos sentimentos desagradáveis - tristeza profunda, falta de animo, delírio, ilusões - percepções monótonas e lentas são comuns nesse paciente. São seres negativos, se sentem culpados, indignados, falta de autoconfiança. Os seus pensamentos negativos são dominados pelos positivos.
 
Após os sintomas serem detectados pelos familiares, o indicado é procurar um psicólogo ou psiquiatra, pois o diagnóstico deve ser dado por um especialista, que poderá indicar o tratamento adequado para cada paciente, podendo até precisar de medicamentos controlados. 
Fique atento!
 



Diário do Grande ABC. Copyright © 1991- 2024. Todos os direitos reservados