Adeus, barriga!

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Heloisa Cestari

 

A Dia-a-dia testou e o resultado foi de 12,5 cm a menos de circunferência abdominal. Foto: Shutterstock

Quem nunca sonhou afinar a silhueta em um passe de mágica para ficar mais elegante no vestido de casamento ou no biquíni? Com a proximidade do verão, aumenta a procura por tratamentos que prometam reduzir medidas e celulite sem esforço e em curto espaço de tempo, mas muitos deles são agressivos ao organismo ou promovem apenas a perda de água, resultando no temido efeito sanfona. Para evitar dores e frustrações, os fisioterapeutas Roberto Avelino dos Santos e Dino Volpa desenvolveram o método DLA (Drenagem Lipossônica Ativa), que garante a perda de pelo menos 8 cm de barriga – somadas as circunferências da cintura e dos abdômens superior e inferior – em uma única sessão. E o que é melhor: sem injeções, choques ou outros desconfortos.
A reportagem da Dia-a-Dia testou o tratamento, que consiste na aplicação de um gel especial – à base de ácido hialurônico, aloe vera, centella asiática, algas marinhas, castanha-da-índia, arnica, guaraná e café – com o auxílio de um ultrassom. Resultado: 12,5 cm a menos de circunferência abdominal.
O segredo está na técnica dos movimentos e nos ingredientes do composto, que, além de hidratar, regenerar e conferir elasticidade à pele, é livre de parabenos (conservante cancerígeno presente em diversos cosméticos, produtos de limpeza e até em remédios vendidos no Brasil). “Estudos já comprovaram que os parabenos aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama (leia reportagem nas páginas 46 a 53), mas a maioria dos cremes hidratantes possui essa substância na composição”, alerta Santos.
Já o ultrassom atua na quebra das moléculas adiposas. O gel penetra e se espalha pelo sistema linfático, reduzindo medidas inclusive em outras regiões do corpo. Então, às vezes a pessoa faz perna, mas perde abdômen também.” Quando quebrada, a célula de gordura transforma-se em ácido graxo e glicerol, que são eliminados com o gasto energético do próprio organismo e um pouco pelo sistema excretor. Por isso, é essencial que quem se submeteu ao procedimento fique as 48 horas seguintes sem ingerir álcool e carboidratos; beba bastante água e faça algum tipo de exercício físico – que pode ser leve, como uma caminhada de meia hora.
Segundo pesquisa da Universidade do Sul de Manchester, na Inglaterra, cortar carboidratos durante dois dias seguidos por semana ajuda a emagrecer. E a aplicação constante do gel (que pode ser adquirido na clínica ou via internet, pelo site www.tratamentodla.com.br) favorece a manutenção dos resultados. Mesmo sem utilizá-lo por vários dias, após dois meses a reportagem da Dia-a-Dia manteve nove dos 12,5 cm perdidos na primeira sessão. No caso das pernas, a soma das medidas – feitas em cinco pontos diferentes da coxa – foi de 7 cm na direita e 5,5 cm na esquerda.
O gel também evita a flacidez decorrente da redução de medidas. “Ele atua na criação de elastina e colágeno da pele. Temos uma cliente que fez cirurgia bariátrica (de redução do estômago) e emagreceu bastante, mas não vai precisar fazer a operação para corrigir a flacidez e o excesso de pele porque usou o gel e já resolveu”, afirma Santos, ressaltando que a média de perda é de 12 cm na barriga e 15 cm nas pernas. Mas há quem perca bem mais. “Quanto mais gordinho, melhor”, explica o fisioterapeuta.
É o caso da manicure e massagista Selma Rodrigues de Freitas, de São Caetano, que perdeu 67 cm de barriga em seis sessões. “Foi espetacular. Em uma das sessões, quando olhei para o espelho, fiquei em lágrimas, porque queria muito mudar, e o resultado foi fantástico.”
Em cinco anos e meio, a clínica atendeu 1.536 pessoas. Destas, apenas 22 não atingiram os 8 cm na primeira sessão de barriga, que dura cerca de uma hora e meia e custa R$ 440. Para pernas, o valor é de R$ 800, com duração de duas horas.
O gel é vendido em tubos de 150 g (a R$ 44) e 1 kg (R$ 150). Mas atenção: o tratamento é contraindicado a gestantes, lactantes, menores de 18 anos e pessoas com níveis 3 ou 4 de gordura no fígado, diabete descompensada ou pressão alta fora de controle. Quem tem ou teve câncer há menos de cinco anos também deve evitar o procedimento.




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