Ecologia em pauta

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Heloisa Cestari

Ator participa de todas as etapas do Globo Ecologia, desde a discussão de pauta até a pós-produção

Ele é ator, piloto de avião, mestre-cuca e tem arrancado suspiros do mulherio na pele de seu personagem à lá Top Gun em Flor do Caribe, o folhetim das 18h. Mas é à frente do Globo Ecologia que Max Fercondini revela o seu lado mais cidadão. “É um espaço onde posso exercer uma função especial, com responsabilidade social.”

Desde que começou a apresentar o programa, há cinco anos, o ator mudou o seu olhar sobre as questões referentes à conservação do meio ambiente, e passou a incorporar práticas verdes em seu dia a dia: economiza água e energia; tem um carro mais econômico se comparado a outros veículos do mercado e opta sempre por biocombustíveis de fonte renovável, como álcool e biodiesel. “Também valorizo e incentivo o uso do transporte público, mas espero que ele seja mais eficiente, atendendo melhor à população. E, principalmente, converso com as pessoas à minha volta sobre ecologia. Passar informação e discutir o assunto é muito importante.”

Até na hora de ir às compras, a série de reportagens sobre consumo sustentável o levou a ter mais responsabilidade, fazendo-o escolher produtos duráveis, que agridam menos a natureza e a sua própria saúde, mesmo que custem um pouco mais caro. “A partir do momento em que se tem acesso à informação, todas as pessoas começam a fazer escolhas mais conscientes. Mas acho que a sociedade ainda está muito distante de uma relação ambientalmente sustentável. Acredito que os avanços da tecnologia serão muito importantes no aprimoramento dos processos produtivos, na obtenção de energia limpa e renovável e no processamento e inertização dos resíduos que não podem ser reutilizados ou reciclados.”

Otimista declarado, o galã do horário das 18h aposta na ciência e no compromisso humano de melhorar o mundo. “O planeta não suporta mais a maneira como lidamos com os recursos naturais.”

Para Max, é preciso rever nosso modo de vida e buscar na educação e nas novas tecnologias as alternativas necessárias para causar um menor impacto ao meio ambiente. “A participação e a consciência individual e coletiva são fundamentais para isso”, diz o ator, ressaltando que o Estado também exerce papel importante no processo. “A Rio+20, por exemplo, foi um evento essencialmente político, mas de grande interesse público. O importante é que as reivindicações cheguem à ponta da caneta de nossos governantes, para que leis sejam criadas e que haja tomada de decisões! Sem o comprometimento e a ação do poder público, a mudança que esperamos não acontecerá.”

NO AR
Em seu quinto ano à frente do Globo Ecologia, Max pode dizer que já domina todas as etapas do processo jornalístico. E faz questão de participar de cada uma delas, desde a discussão de pautas e leitura dos roteiros até a edição na pós-produção.

Sua reportagem preferida foi sobre florestas vazias, quando apresentou todo o programa de dentro de um avião de pequeno porte. Detalhe: ele era o piloto. Desde criança o ator cultiva uma paixão especial por aviões. Costumava brincar com aeromodelos comerciais e clássicos de guerra no tapete da casa da avó, que funcionava como uma espécie de pista de pouso. Mas só em 2007 decidiu resgatar o sonho de infância: “Estava muito envolvido com os personagens que vinha desempenhando nas novelas e precisava de algo que me distraísse ou me transportasse para outro lugar. Estava buscando novos ares, literalmente”, brinca Max, que, por hobby, habilitou-se como piloto privado de avião, categoria que lhe permite conduzir qualquer tipo de aeronave, desde que não seja de forma remunerada.

Não à toa, seu personagem em Flor do Caribe é piloto da Força Aérea Brasileira. E as semelhanças com o papel não param por aí. “Ele (Tenente Ciro) é romântico ao extremo. Não sou assim, mas confesso que acredito nas relações duradouras, com muito amor e respeito.”

O relacionamento com a atriz Amanda Richter é a prova cabal. Mesmo com a rotina intensa de gravações, com quatro dias da semana reservados à novela e outros dois ao Globo Ecologia, Max arruma tempo para conferir a atuação de sua amada no teatro com a peça Apartamento 171, em cartaz de sexta-feira a domingo, até 28 de julho, no Teatro dos Grandes Atores, no Rio de Janeiro. “Estou adorando assistir à Amanda no palco. Vou a todas as apresentações! Ela é muito talentosa e dedicada. Merece todo o sucesso que está tendo. Somos muito parceiros e nos apoiamos nos projetos de cada um.”

Max (à direita) e Milena Toscano conversam com Ana Maria Braga na final do Super Chefs Celebridades

NO FOGÃO
Além de namorado fiel e dedicado, o ator, de 27 anos, ainda se dá bem na cozinha. No ano passado, venceu o reality Super Chef Celebridades do programa matinal Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga. Com 72% dos votos, ele levou a melhor sobre a atriz Milena Toscano na final da competição gastronômica e abocanhou o prêmio de R$ 50 mil mais um carro zero-quilômetro. “Fiz uma viagem com parte do prêmio em dinheiro e investi o restante.”

Adepto da comida natural e especialista em frutos do mar, o galã diz que sempre gostou de cozinhar em casa, especialmente ao lado da amada. “Amanda e eu estamos sempre juntos no fogão. Acredito que o ato de cozinhar para outra pessoa é uma forma exemplar de demonstrar carinho.”
Antes mesmo de saber o resultado do Super Chef Celebridades, Amanda já havia deixado um recado ao namorado, cheia de orgulho: “Meu amor, para mim você é o top chef para sempre. Quero que ganhe, mas, se não ganhar, também foi uma experiência maravilhosa”.

E engana-se quem pensa que pilotar aviões e fogões sejam os únicos hobbies de Max. A fotografia é outra grande paixão, que promete fazê-lo alçar novos voos. “Trabalho com produção audiovisual de projetos próprios. No futuro, com certeza, irei e



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